O epílogo de Crepúsculo ali em Novembro, você esteve em Cannes há não muito tempo com Na Estrada, nós vamos te ver novamente nesse mês em A Branca de Neve e o Caçador… Esse é um grande ano para você. O mais impressionante da sua jovem carreira?
O mais excitante, certamente sim! E sim, provavelmente o maior desde o lançamento do primeiro Crepúsculo. Eu estou encantada em mostrar esses três filmes tão diferentes. Há um contraste entre cada um deles que vai talvez permitir aos espectadores me verem em uma nova luz. Mas definitivamente não houve nada premeditado da minha parte. Eu não disse, “Ok, vamos tentar lançar esses três filmes ao mesmo tempo, apenas para mostrar como eu tenho um longo alcance de atuação.” (Risos). É realmente uma coincidência e não o resultado de uma estratégia ou nenhum plano de carreira.
É difícil não notar com as seleções de Cannes de Na Estrada e Cosmópolis que esse é um sinal de que o capítulo de Crepúsculo está definitivamente fechado para Robert Pattinson e você…
Sim, Cannes é o Cálice, a meta mais importante para todo ator. Não é por isso que fazemos essa profissão, mas não há prêmio mais satisfatório do que uma seleção lá. Dito isso, é difícil para mim falar sobre o “fim” de Crepúsculo. Primeiro de tudo porque o último filme não foi lançado ainda, e também porque eu nunca tive o sentimento de estar aprisionada na Saga.Eu sempre tentei mudar um pouquinho, tentar novas coisas entre cada filme.
A diferença é que antes, entre os filmes de Crepúsculo, você costumava filmar filmes independentes menores como Welcome to the Rileys e The Runaways. A Branca de Neve e o Caçador é uma máquia bem maior, especialmente a primeira parte de uma nova franquia e o primeiro filme onde você assume seu status de uma estrela de filmes…
Eu não vejo dessa forma. De início, eu era contra a idéia de interpretar um filme que pudesse ter sequências. Uma nova franquia? Obrigada, mas não, obrigada. E especialmente não uma Saga sobre a Branca de Neve, uma história que todo mundo conhece com um começo, um meio e um fim. Eu não queria estar anexada a um projeto por um período tão longo de tempo como eu fiquei com Crepúsculo. Eu amo esses filmes, foi uma ótima aventura, mas eu realmente queria seguir em frente, tentar novos experimentos. E então eu conheci Rupert Sanders (o diretor)… Eu me apaixonei pelo feitiço da sua imaginação, seus procedimentos estéticos. Me fez descobrir um novo mundo no qual eu realmente queria me envolver. Quando você conhece um diretor, você sabe muito rapidamente se as coisas vão bem ou mal. Ele vai ser seu chefe, a pessoa que você vai ter que seguir a qualquer custo por muitos meses. Escolher um filme, um papel, não é algo racional. É um instinto visceral, quase indescritível. Durante a noite, você só tem isso em mente. E então eu conheci Rupert e ele me fez querer ir nessa…
Então vai haver uma sequência de A Branca de Neve e o Caçador?
Eu não quero vender as galinhas antes de elas nascerem, e eu provavelmente não tenho direito de te dizer isso, mas sim, estamos bem otimistas. Nós estamos todos orgulhosos do filme, nós queremos que haja uma sequência. Se não houver, não vai ser o fim do mundo também, mas eu estou esperançosa.
Então você vai estar ocupada com esse projeto pelos próximos cinco anos…
É estranho, né? Em todo caso, confirma o que eu disse: não há lógica por trás da minha escolha de carreira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário