segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sob o Sol da Toscana - Capitulo 2 Eu não sabia que a Itália era tão longe.


CAPÍTULO 2 – Eu não sabia que a Itália era tão longe.
Eu estava vermelha, e MUITO eu tenho certeza. Eu não  conseguia falar nada, até que senti Alice me dar um beliscão nas costas, e fui obrigada a sussurar um:
- Muito prazer. – Eu sou muito falsa mesmo! E agora, será que ele vai falar?
- O prazer é meu, senhorita Swan. – ele concordou com a mentira, acho que é por que ele não queria assumir a parcela de culpa dele pela minha blusa novinha, que agora estava na minha bolsa, estar manchada, e também pela minha escova sacrificada.
- Ei Ed – falou Lice – o que aconteceu com a sua blusa? E o seu cabelo, está meio molhado, e, hm... alaranjado.
- Sim, é que, uma moça totalmente  maluca, que deve ter uns MIL parafusos a menos derrubou uma estranha bebida em mim. – FILHO DA MÃE! Ele só mentiu pra poder ME xingar e eu não falar nada!
- Puxa Edward – falou Jasper- justo na sua blusa de estimação! – Ok, agora eu devia estar roxa!
- Ei Bella, e você? Não era essa blusa que você tinha comprado pra viajar.
- Pois então Lice – falei com os olhos faiscando na direção de Edward – um certo imbecil e desastrado derrubou o copo enorme de milk shake de ovomaltine em mim, e eu tive que dar um jeito, e pegar uma blusa qualquer. - AH SIM, COMO É DOCE A VINGANÇA.
- Homens, são mesmo uns desastrados. Se eu fosse você não deixava barato não!
Eu ia responder, mas Edward se adiantou e falou:
- Acredite, Alice, ela não deixou.
A compreensão pareceu atravesar os olhos do pessoal.
- Não creio! – Disse Alice. – Edward, você é o desastrado do ovomaltine? E Bells, você é a maluca da bebida fedida?
O Edward parecia que não ia falar nada, então eu assenti, apesar de discordar da parte em que ela me nomeou como maluca.
Nesse momento anunciaram mais uma vez o nosso vôo e essa foi a nossa deixa pra deixar aquela estranha conversa para trás, mas só a conversa, porque aquele tal de Edward, estava no TOPO da minha lista negra.
Enquanto estávamos na fila, Lice aproveitou que Jasper e o resto do pessoal estavam mais na frente, para me interrogar.
- Então, você gostou dele Bells?
- Dele quem?
- Do Ed é claro.
- Que Ed nada Alice. Esse homem é um machista que se acha por que tem dinheiro! E ele ainda estragou a minha blusa. É ÓBVIO que eu não gostei dele.
Alice fez um biquinho...
- Lice, qual é! Não esperava que eu me apaixonasse perdidamente por ele e acabasse tendo um casamento duplo com você e Jasper, certo?
- Na verdade.... é que, vocês fariam um casal tão bonito – A criatura suspirou
- Sério, você viaja muito, e olha que isso está vindo de mim! Eu e... hm, Edward, somos totalmente e  absolutamente diferentes, e eu sei disso, ele também, e olha que só nos conhecemos a algumas horas!
- Bella, minha querida, vai me dizer que nunca ouviu que os opostos se atraem?
- Ouvir é uma coisa, acreditar é outra. Você acredita?
- Fielmente, minha cara, eu acredito fielmente.
Bufei, e resolvi não contrariar a  baixinha metida a cupida. Apesar de eu ser romântica, nunca acreditei muito nesse negócio de “os opostos se atraem”. Eu sempre gostei desse tipo de romance,  gato e rato, mas isso só dá certo nos  livros.
Resolvi deixar isso pra lá, e comentar com Lice apenas uma coisa que me preocupava.
- São quantas horas mesmo de vôo daqui pra Itália?
- Hm... cerca de umas cinco horas e meia, acho.
- E, para que cidade da Toscana nós vamos mesmo?
- Florença. Pousamos cerca de 19:30 da noite em Roma e vamos passar a noite em um hotel. Logo cedo, pela manhã, os meninos vão pegar o carro que alugamos para podermos ir para Florença.
Quase seis horas no mesmo vôo que... ele.
- O Edward, vai de primeira classe, certo?
- É, creio que sim.
-Ótimo.
- Por que a pergunta Bells?
- Por nada... é só que, quanto mais longe ele ficar de mim, melhor.
                                                                         ****
Ô boca que eu tenho hein?  Sério, tava tudo certo, iam ser seis horas de viajem tranquila, eu ia tirar a minha soneca, comer o meu chocolate, ler o meu gibi ( não, isso não é só pra crianças!) e sabe, só isso. Mas aí o Edward maldito Cullen teve a joça da passagem dele errada, o tal do sistema marcou a poltrona errada e ele ainda armou um barraco. E eu tava pra armar outro! Não porque ele não ia na primeira classe, mas porque ele ia na minha frente. E isso significa que ele vai abaixar a cadeira dele e me esmagar, porque a gente vai de econômica! É nessas horas que eu tenho a mais pura certeza de que eu fiz uma performance da Lady Gaga na Santa Ceia, só pode!
Eu observei o escândalo todo da minha poltrona. Ele discutiu tudo com a aeromoça lá da primeira classe junto com o comandante. Juro, ele tava pra comer eles... e não no sentido “bom” da palavra. Ó céus, não acredito que acabei de pensar isso! É isso que ocorre quando eu me estresso... penso coisas, que eu não deveria pensar.
Bom, depois do barraco, parace que ele se convenceu que o único lugar que ele tinha para poder viajar era na minha frente e na classe econômica. Se não fosse justo na minha frente eu até que ia achar bem feito pra ele...
Agora estávamos quase decolando. Essa é a pior parte pra mim, não só porque entope tudo, mas porque eu sempre tive um medinho básico dessa hora. Tem vezes que eu acabo até me segurando ou do lado ou na frente... mas eu não ia fazer isso dessa vez, não pra aquele machista achar que eu sou uma franguinha.
SUBINDO, SUBINDO, SUBINDO, OLHOS FECHADOS, SUBINDO, SUBINDO, SUBINDO, EU NÃO VOU SEGURAR , NÃO VOU, NÃO  V... MERDA! Eu segurei! E o desgraçado viu!  Eu aposto que ele está com um sorriso irônico agora mesmo! Calma Bella, calma, medita igual  aquela mulher naquele canal de ioga que você viu... Meu pai, o homem do meu lado ta  me olhando com uma cara muito esquisita, ele deve pensar que eu sou doida! 
Ok, ok. Vamos deixar isso pra lá, pegue a máscara de dormir e tire um cochilo. Pronto...agora sim, talvez o tal do Edward nem abaixe a poltrona e... PORRA! ELE LÊ A MINHA MENTE? Só pode, porque ele acabou de fazer isso. E sim, é pior do que eu pensava! O corpo dele é, hm, sarado sim, ele não é gordo nem nada, mas o corpo dele é muito grande. Sério se o documento dele for tão grande quanto o resto do corpo...AI MEU DEUS, DE NOVO! É o estresse, tenho certeza! Eu não sou assim!
Sacana, mil vezes sacana! Ele empurrou a cadeira ainda mais! Eu to toda espremida e tenho certeza que os meus chocolates estão amassando e o meu notebook corre perigo! Ah não, o meu notebook não! Aí tem todo o meu artigo pra entrevista do Times daqui a três semanas. Nunca, jamais mecha com o computador de um jornalista que contém o seu artigo para uma entrevista no emprego dos seus sonhos!
A única atitude possível que eu vi a tomar foi meter o pé na poltrona dele. E foi isso que eu fiz! Ele forçava pra baixo, e eu pra cima, ele pra baixo, eu pra cima, ele pra baixo, eu pra cima. Ele era muito forte e não tava brincando não, eu tive que botar os DOIS pés agora! Pronto, agora eu tenho mesmo reputação de maluca até no avião!
Eu tava quase sem força, quando ele resolveu parar e falar de uma vez:
- EI – ele falou, mas logo abaixou o tom – Será que a senhorita poderia parar de empurrar a minha poltrona?!
- Só se você parar de me esmagar aqui! Você é grande meu filho, ta amassando todas as minhas coisas!
- Mas, você não devia estar com as suas coisas no chão! Por isso existe bagageiro! Mas vocês, mulheres, sempre levam coisa de mais pra uma viajem!
- Coisa de mais que nada, pra sua informação isso que você ta amassando é o meu notebook que contém o artigo da minha vida!
Ele já ia revidar, quando uma aeromoça apareceu do nosso lado. Pronto, vão me jogar pra fora do avião, já vi tudo! Será que eles tão paraquedas pelo menos?
- Com licença – a aeromoça falou – mas tem algum problema? Alguns passageiros reclamaram...
- Não moça. Eu só estava pedindo ao...hm, cavalheiro aqui da frente que deitasse um pouco menos a sua poltrona.
- Ela estava botando os pés na cadeira, me empurrando! Eu tenho todo o direito de deitar a minha poltrona o quanto eu quiser!
- Desculpe senhora – ela falou – mas o cavalheiro, está com a razão.
- Olha, eu sei, isso é um direito dele e tals, mas ele ta me esmagando aqui. Os meus chocolates, outras coisas, e PRINCIPALMENTE o meu computador que contém o meu arquivo quase finalizado que é a minha porta de entrada por The New York Times! Sem contar que, eu não consigo dormir aqui toda apertada!
Acho que a mulher não tinha muito pavio não. Tava me olhando com uma cara de que queria me mandar pastar... lá no inferno.
- Senhora – ela começou, mas foi interrompida por uma velhinha que estava ao lado do esmagador de computadores.
- Com licença, eu sei, eu estou me intrometendo na conversa de vocês – falou a velhinha – mas eu tenho certeza de que estou fazendo um favor á todos os passageiros que querem descansar nesse vôo, quando eu pergunto, se você minha jovem, gostaria tocar de lugar comigo?
Foi nessa hora que eu me dei conta que todos os olhares do vôo eram MESMO em mim e no Edward, até mesmo as crianças e Alice, Jasper e Emmet, esse ultimo parecia que ia fazer xixi na calça a qualquer momento de tanto que ele queria rir.
Corei violentamente e aceitei agradecida a oferta da velhinha.  Eu podia ouvir o coro aleluia que vinha de Will, meu fiel notebook.         
Acomodada ao meu novo lugar, que agora era em uma janelinha estava pronta para relaxar. Foi quando eu senti, sutilmente, o meu braço sendo empurrado do descanso de braços. SENHOR O QUE EU FIZ PARA MERECER ISSO? EU PAGO MEUS IMPOSTOS, EU FAÇO DOAÇÃO PRA IGREJA, EU TENHO UMA BOA RELAÇÃO COM OS MEUS PAIS ( E ACREDITE, ISSO NÃO É FÁCIL!). Eu não ia tirar meeesmo o meu braço dali. Se ele não tira porque eu vou tirar?
Suspirei. Eu e esse cara, somos muito diferentes, verdade. Mas eu tinha certeza de que nessa hora estávamos pensando a mesma coisa: “Eu não sabia que a Itália ficava tão longe assim’’
                                                                          ***
Mais cinco minutos e  eu estaria pela primeira vez na Europa! E em Roma! Para o casamento secreto da minha melhor amiga! Com um cara que é perfeito para ela! E eu só tenho o meu cão, Sirius! Certo, essa última parte me deprime um pouco... Mas não, eu não vou mais me deprimir! Chega disso, é o casamento da Lice, e estou feliz por ela.
Eu e o desastrado-do-milk-shake/esmagador-de-computador travamos uma batalha intensa pelo descanso de braço, até que eu decidi que isso era infantil de mais pra mim! E não, parar com a nossa “guerrinha” não tem nada a ver com ele ser milhões de vezes mais forte que eu, e eu estar quase perdendo. Ele deu aquele maldito sorriso torto e irônico dele quando eu trei o meu braço e não pude evitar murmurar pra ele:
- Eu só parei, porque isso é muita infantilidade.
- Ué, parou com o que? Eu não estava fazendo nada.
O filho da mãe me enganou e me fez admitir! Que praga é esse homem!
Depois desse pequeno conflito resolvi ignorar o ser ao meu lado e curtir a viajem. Botei meus fones e ouvi música um bom tempo,  só olhando pra vista, mas não consegui dormir, acho que eu estava muito agitada, queria chegar logo. Teve uma hora que eu olhei pro Edward e ele estava dormindo, e eu fiquei muito decepcionada ao ver que eles dorme direitinho, sem babar. Eu tinha uma reles esperança de que ele babasse, pelo menos um pouquinho, pra eu tirar uma foto e depois esfregar na cara dele e mostrar que ele não é tão perfeito assim. Mas se teve uma hora que eu ri foi quando o lanche chegou, e o Edward não acordava de jeito nenhum! O tiozinho do lado dele teve que dar uns três cutucões no braço dele, pra ele acordar.
Era a primeira vez que uma comida de avião me satisfazia. Também, era comida italiana, e comidas italianas são por si só deliciosas. Eu não sei se eu tava comendo com pressa, porque o Sr. Intrometido falou bem assim:
- Está com fome Srta. Isabella? – perguntou com uma cara bem cínica.
- Não... estou apenas saboreando meu lanche, porque eu não almocei, o que não fez muita diferença, porque a comida está deliciosa.
- Hm... não vejo nada de anormal nela.
- Cara, é só uma comida de avião da classe econômica, é claro que não vão servir um banquete, ou a comida da primeira classe.
- O problema, é que eu paguei pela primeira classe, então eu mereço uma comida da primeira classe!
- Quer saber, minha comida está esfriando, então eu vou parar  de responder suas abobrinhas e me concentrar nela.
E essa foi a ultima vez que nos falamos durante o vôo... graças a Deus.
Estava pensando se Sirius estaria bem aos cuidados de meu vizinho, John, afinal era o meu Sirius, meu lindo labrador, e eu não poderia deixá-lo em um canil qualquer nem na casa da minha mãe, porque meu pai tem uma insuportável alergia á cachorros, e então eu ouvi:
- Senhoras e senhores bem-vindos ao aeroporto internacional de Roma. Agradecemos a preferência á nossa companhia aérea e lembramos aos senhores de levarem os seus pertences trazidos a bordo. Tenham uma boa noite, obrigada.
CHEGUEEI, ESTOU EM ROMA! FINALMENTE!
Me levantei e passei por Edward, que continuava imóvel em sua poltrona. Ele sentou no meio, e eu na janela. O passageiro do outro lado do Edward já tinha se levantado, e como o próprio  ainda não, passei assim mesmo. Estava esperando um pouco para sair, quando resolvi bancar a curiosa:
- Ei, Cullen, caso você não tenha notado, chegamos. Você não vai levantar não?
- Não agora.
- E por que ?
- Porque eu...
Ele não completou a frase porque nessa hora passou uma enorme família italiana  (e quando eu digo enorme é em todos os sentidos) que acabou me empurrando e eu acabei exatamente no lugar menos provável de todo aquele avião: o colo de Edward Cullen... mas  é claro que eu estava lá contra a minha vontade.
Ouvi um bufo de Edward, e ele resolveu responder a minha pergunta:
- Porque eu tento evitar que coisas como essa aconteçam
 Dei uma risadinha sem graça e saí mais  do que depressa do colo dele, eu tinha CERTEZA de que eu estava muito corada. A minha sorte é o regime que eu fiz mês passado, exatamente para a viajem e acabou ajudando agora, porque o chatinho aqui não vai dizer que eu peso... não muito.
Segui pra fora do avião com extremo cuidado, o  Sr.cabelos de cobre bem atrás de mim.   
É isso. Uma escada e esse vai ser meu primeiro passo na Europa. Três degraus, dois, um, e agora eu posso dizer que eu, Isabella Marie Swan já estive na Europa. Eu sei, isso deve parecer muuuito entendiante para alguém como o Edward, mas pra mim é emocionante sim!
O avião pousou apenas a alguns metros do aeroporto. O vento batia e levantava meus cabelos, que eu tinha soltado do rabo-de-cavalo. Lice me avisou que esse clima agora na Itália seria bom, bem agradável, nem calor, mas também sem frio.
Eu e o  Sr. cabelos de cobre encontramos Lice, Jasper e Emmet no saguão onde e estarão disponíveis nossas malas.
- Bella, Edward – Falou Emmet – como foi a viajem lá atrás? – é muito filho da mãe. Pensa que eu não vi ele se matando de rir da nossa cara no inicio da viajem.
- Há há, muito engraçado Emmet – O Cullen falou. Ele e Emmet já era amigos, pois teve uma vez que o Emmet tinha que ir pra L.A. para a cobertura de uma entrevista, e como não tinha onde ficar, o Jass falou com o Edward e o Emmet ficou no apartamento dele. Desde lá eles viraram super amiginhos.
- E você Bella, não fala nada? – Disse Alice
- Fica quieta por que foi você que me meteu nisso tudo.
Ela deu uma risadinha bem “Alice” mesmo, e logo em seguida Jasper falou:
 - Meninas, vocês podem ir arrumando um táxi pra gente, enquanto eu e os rapazes vamos pegar as malas.
- Ok.
Assim que saímos Lice já foi logo me enchendo de perguntas:
- Sério Bells, como foi a viajem, o seu conceito sobre o Edward mudou?
- Ah, mudou sim...
- Sério? – a  projeto de cupida falou com os olhos brilhando.
- Aham, sério, e acredite, mudou pra PIOR!
O lindo e esperançoso sorriso dela se desmanchou.
- Mas Bells...
- Bells nada. Ele quase esmagou o meu Will!
- O seu quem?
-Alice, o meu notebook!
-Ah, Bella, e eu lá sou obrigada a saber o nome do seu notebook!? Depois eu sou a louca.
- Ok Lice, chega desse assunto. Você pode ir arrumando o táxi enquanto eu vou ao banheiro?
- Certo – ela falou emburrada e seguiu reto enquanto eu dobrei no corredor onde se encontravam os banheiros.
Fui ao banheiro, fiz xixi, (MEU PAI,eu segurei esse xixi por umas 4 horas, porque sinceramente, eu que não ia me atrever a usar o banheiro do avião com a sorte que eu to hoje) lavei as mãos e dei uma rápida arrumada no meu cabelo. Pronto,  estou pronta pra Roma agora.
Fui direto para a saída do aeroporto, onde se encontravam os táxis. Chegando lá encontrei o pessoal, com cinco carrinhos cheios de malas. Eles pareciam estar discutindo alguma coisa.
- Heey gente, o que houve?
- É que somos muitas pessoas e muitas malas para um único táxi, já que não tem nenhum táxi grande agora, e o próximo só deve chegar daqui á uma hora.
-E o que faremos Alice?
- O jeito é a gente se dividir – falou Emmet
- Ah não! – Se intrometeu Edward - Não vamos pagar dois táxis por causa da incompetência dessa empresa.
- Pronto – eu falei – além de tudo é mão-de-vaca.
- Não me encha a paciência Isabella.
- Não me de ordens, eu encho a paciência de quem eu quiser, a hora que eu quiser. E eu só falei a verdade, se a gente tem que pagar a merda de dois táxis, a gente VAI fazer isso, porque eu passei seis horas dentro de um avião apertado AO SEU LADO, para piorar, e  eu NÃO vou esperar mais uma hora por um táxi grande, porque o você  é um muquirana!
- Bella, minha filha, agora você falou tudo! – Falou Emmet, que recebeu um olhar feio de Edward e logo tratou de se corrigir – menos a parte de você ser um muquirana  Ed, é claro.
- Você é um frouxo Emmet!
- Ok, gente, chega. Tem dois táxis ali, vamos nos dividir e ir pro hotel. No táxi menor vamos eu, Alice e Emmet, com poucas malas. No maior vai a Bella e o Edward, com a maioria das malas. Todos de acordo?
- EPA, PORQUE EU TENHO QUE IR COM ELE?
- E PORQUE EU TENHO QUE IR COM ELA?
- Ah, deixem de ser crianças vocês dois. Se o Emmet for no táxi maior ele vai ocupar mais espaço.
Eu já ia abrir a boca pra protestar, mas Alice me cortou.
- Nem mais um pio Bella. Não é você que está cansada? Então colabora!
Me emburrei e resolvi ir de uma vez. Acomodamos as malas, e fiz questão de por uma BEM grande entre mim e o Cullen.
- Só quero que saiba senhor machista, que eu pretendo dividir o táxi.
- Essa idéia de dois táxis foi sua, você devia era pagar tudo, já que é tão metida á feminista e independente.
- Sou isso mesmo, mas não sou idiota.
- Ei moça, qual o destino de vocês? – o taxista perguntou.
- Hotel Hosianum Palace. E por favor, vá o mais rápido possível. 

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